quarta-feira, 3 de março de 2010

o carnaval e a noite branca

talvez o blog devesse ser reformulado, tá errado, tenho algo pra observar sobre as cidades que passei, foram algumas, por bom tempo mas nem todas tão perto.
entre a lutécia pra mauricéia, passando pela babilônia natal, há muito por observar, no que diz respeito às culturas, sociabilidades e políticas urbanas que genericamente acabaram se tornando mote deste espaço.
as gentes nas ruas, ocupando os espaços, cantando, falando ou dançando é bonito de ver. felizmente, foram algumas as ocasiões nas quais vi isso ultimamente, em contextos diferentes. em algumas delas, confirmei impressões que estampei linhas e linhas abaixo, como na noite branca parisiense. é aquilo mesmo, muito mais do que Ivete Sangalo no Anhangabaú ou coisa que o valha ao mesmo tempo que Racionais na Sé e esses espetáculos heterogêneos de massa, é uma oportunidade diferente de vivenciar os mesmos espaços do cotidiano. exposições e site specific em centros culturais legais e pouco frequentados de madrugada, uma linda festa no pavilhão de um parque público e pronto. não tem essa escala de espetáculo monumental assim como o ceasa dá dez rungis.
eu acho massa, mas o surpreendente é sacar que o povo lá não acha grandes cocacola, os que conhecem a virada daqui acham que é o máximo. acontece que eles tem uma parada semelhante, que é a festa da música, idéia do ministro da cultura mais cool antes do nosso. um monte de shows durante um dia, tudo ao mesmo tempo agora, todos na rua.
mas peraí, isso é mais ou menos como o carnaval, só que for dummies.
em breve, escrevo algo sobre a mainstreimização do underground e aí vocês vão ver.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um comentário, outro post.

Cheiro.

P.